Diário de Bordo do Grupo Arte Simples de Teatro. Sobre a pesquisa e linguagem do grupo, relatos e informações sobre a Residência Artística que realiza na comunidade de Heliópolis desde Março de 2009.
domingo, 27 de dezembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
1º FESTIVAL DE TEATRO JOVEM DE HELIÓPOLIS!! DIA 24 DE NOVEMBRO DE 2009
NO DIA 24 DE NOVEMBRO DE 2009 VAI ACONTECER O 1º FESTIVAL DE TEATRO JOVEM DE HELIÓPOLIS!
ESSE FESTIVAL É UMA REALIZAÇÃO DO GRUPO ARTE SIMPLES DE TEATRO, ONDE SERÃO APRESENTADOS ESPETÁCULOS DOS GRUPOS FORMADOS PELAS OFICINAS QUE MINISTRAMOS!
OS ALUNOS ESTÃO MUITO ANIMADOS, INTERESSADOS E FELIZES PELA OPORTUNIDADE DE ESTAREM NUM PALCO FAZENDO UMA PEÇA DE TEATRO, A GRANDE MAIORIA PELA PRIMEIRA VEZ!
E NÓS, ARTE EDUCADORAS DO GRUPO, ESTAMOS REALIZADAS POR FAZERMOS PARTE DESSE GRANDE ACONTECIMENTO. ESTAMOS ORGULHOSAS DE VERMOS O CRESCIMENTO DE NOSSAS CRIANÇAS, COMO ARTISTAS E COMO CIDADÃOS.
ESTÃO TODOS CONVIDADOS! O FESTIVAL ACONTECERÁ NO TEATRO DO CEU MENINOS, LOCALIZADO EM HELIÓPOLIS, QUE CEDEU O ESPAÇO PARA NÓS COM MUITO CARINHO! O FESTIVAL AINDA CONTA COM A PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DO GRUPO PROFISSIONAL CONTO EM CANTOS, QUE APRESENTARÁ PARA TODOS O ESPETÁCULO "CONTOS DE ENCANTAMENTO".
ESPERAMOS TODOS VOCÊS!
SERVIÇO:
1º FESTIVAL DE TEATRO JOVEM DE HELIÓPOLIS
DIA 24 DE NOVEMBRO DE 2009 - TERÇA FEIRA
HORÁRIO: DAS 13:00 AS 17:00
LOCAL: CEU MENINOS - RUA BARBINOS, 111 - HELIÓPOLIS
ENTRADA FRANCA
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
ENTREVISTA COM O GRUPO ARTE SIMPLES DE TEATRO NO SITE "POUCAS E BOAS"
AMIGOS,
CONCEDEMOS UMA ESTREVISTA MUITO LEGAL PARA O SITE "POUCAS E BOAS DA MARI", SITE DE DIVULGAÇÃO DE CULTURA E ENTREVISTAS, DE NOSSA QUERIDA AMIGA MARI VALADARES.
QUEM QUISER LER A ENTREVISTA E SABER UM POUCO MAIS SOBRE NOSSAS IMPRESSÕES DO TRABALHO EM HELIÓPOLIS, ACESSE:
A ENTREVISTA ESTÁ MUITO LEGAL, A MARI CONDUZIU-A MUITO BEM!!! OBRIGADA MARI VALADARES!
terça-feira, 27 de outubro de 2009
APRESENTAÇÃO ABERTA AO PÚBLICO! COMPAREÇAM! PRIMEIRA APRESENTAÇÃO FORA DE HELIÓPOLIS.
É COM MUITO ORGULHO QUE CONVIDAMOS A TODOS PARA NOSSA PRIMEIRA APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO FORA DE HELIÓPOLIS.
ESTAMOS ANSIOSOS, FELIZES E UM POUCO APREENSIVOS COM A REAÇÃO DESSA NOVA PLATÉIA, DE UNIVERSO TÃO DIFERENTE DO QUE ESTAMOS ACOSTUMADOS A NOS APRESENTAR.
A ENTRADA É GRATUITA! É NECESSÁRIO CHEGAR COM UMA HORA DE ANTECEDÊNCIA PARA PEGAR OS INGRESSOS.
SERVIÇO:
"A FESTA"
SÁBADO, 31 DE OUTUBRO DE 2009, AS 15:30 HS
TEATRO CÉLIA HELENA
RUA BARÃO DE IGUAPE, 113, LIBERDADE (PRÓXIMO AO METRÔ LIBERDADE)
A PRESENÇA DE TODOS É MUITO IMPORTANTE!!!!
APRESENTAÇÃO EXTRA - PARA MOVA (MOVIMENTO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS)

Nossa apresentação do dia foi para integrantes do MOVA (Movimento de alfabetização de jovens e adultos)
E o melhor de tudo... Foi à noite!! Que diferente é Heliópolis à noite!
Aconteceu na nossa querida e conhecida quadra da Unas ,que para nós é como se fosse um teatro, muito aconchegante e familiar. Adoramos apresentar na quadra!
A apresentação foi muito boa, mas percebi que os atores estranharam bastante, pois estão acostumados com platéia de crianças e adolescentes e a interação com adulto é muito mais difícil, a reposta deles é mais silenciosa. Mas houve muita interação e atenção da platéia. No final, conversamos com todos e tivemos o retorno de que adoraram, para alguns foi a sua primeira peça de teatro. É muito emocionante ser o "primeiro" de alguém. Esperamos plantar em seus corações a sementinha da arte...
Eu que sempre fico de fora assistindo a peça, reparei em tudo e achei, sem modéstia nenhuma SENSACIONAL! Hoje pudemos colocar toda a crítica social que nossa peça contém, além de falas mais "ácidas".
O único erro da peça fui eu quem cometi e confesso: Não abri o toldo que cobre as grades da quadra e assim acabamos isolando nossa vizinhança; poderíamos ter tido as casas dos moradores de Heliópolis compondo nossa peça, mas na correria e sem encontrar ninguém que pudesse levantar o toldo perdi essa grande oportunidade. Fiquei com medo da chuva entrar dentro da quadra e perdi a oportunidade!
Mesmo com a luz fria de quadra de esportes (lembrando que nossa peça é "na raça" totalmente sem iluminação de teatro) a peça foi ótima. Fiquei o tempo todo imaginando como seria se tivéssemos uma luz linda e delicada que remetesse à um reino.
Para o ano que vem quero montar uma iluminação bem bonita, com Arandelas de jardim, para apresentações à noite.
Bom... Já comecei a me animar e falar do ano que vem, mas é que minha cabeça está a mil, pois em dezembro terminamos a temporada deste ano em Heliópolis e falta muita gente ainda para assistir à peça. Ou seja, muito trabalho a ser feito por lá!
Vou aproveitar esse tópico “cabeça a mil” para falar que até hoje eu não passo um dia sequer sem pensar na peça, em como eu posso melhorar a dramaturgia, as cenas, a pesquisa dos focos...
É minha gente... É assim minha vida sem sossego, mas feliz, muito feliz, pois a cada dia nosso trabalho ganha uma dimensão muito séria e profissional.
Mais uma coisa: Essa semana tivemos a presença de três Italianos que vieram conhecer o nosso trabalho. A reação foi ótima, eles adoraram o espetáculo, mesmo em português... Ótimos contatos! São mestres em educação na Itália.
Ufa!!! É tanta coisa boa!!! Poderia ficar aqui escrevendo horas...
TEXTO DE TATIANA REHDER, DIRETORA DO GRUPO.




APRESENTAÇÃO DE 20/10/2009 - EMEI JOAQUIM ANTONIO DA ROCHA
E mais uma vez nos apresentamos na EMEI Joaquim Antônio da Rocha, dessa vez para uma platéia de 5 e 6 anos...
A interação foi tão intensa que as crianças se levantavam para falar, riram, gritaram, até mesmo "ameaçaram" parar de assistir a peça se o destino de tal personagem fosse concluído... Muito divertido e mobilizador para nós. A cada palavra, força redobrada para continuarmos a história com energia intensa.
Como eram inteligentes e espertas essas crianças! Ouvimos coisas incríveis, reações insperadas, pensamentos inteligentes e até filosóficos!
É engraçado que a cada espetáculo um personagem é eleito como o mais amado, em que a platéia torce avidamente por ele e por seu destino na história, dependendo da interação que acontece naquele dia... Há dias em que o bem vence, há dias que o mal vence, há dias em que os "tipos", como o bêbado ou o conselheiro espertalhão vencem... é uma caixinha de surpresas.
Surpresas que nos fazem sentir emoções únicas com o mesmíssimo espetáculo! Quem faz a peça é a platéia, não tem jeito!
A interação foi tão intensa que as crianças se levantavam para falar, riram, gritaram, até mesmo "ameaçaram" parar de assistir a peça se o destino de tal personagem fosse concluído... Muito divertido e mobilizador para nós. A cada palavra, força redobrada para continuarmos a história com energia intensa.
Como eram inteligentes e espertas essas crianças! Ouvimos coisas incríveis, reações insperadas, pensamentos inteligentes e até filosóficos!
É engraçado que a cada espetáculo um personagem é eleito como o mais amado, em que a platéia torce avidamente por ele e por seu destino na história, dependendo da interação que acontece naquele dia... Há dias em que o bem vence, há dias que o mal vence, há dias em que os "tipos", como o bêbado ou o conselheiro espertalhão vencem... é uma caixinha de surpresas.
Surpresas que nos fazem sentir emoções únicas com o mesmíssimo espetáculo! Quem faz a peça é a platéia, não tem jeito!




quarta-feira, 21 de outubro de 2009
NOVO VÍDEO DO TRABALHO FEITO EM HELIÓPOLIS
Vídeo feito por Eugenia Cecchini, especialmente para nós,
com muito carinho!
com muito carinho!
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
VÍDEO - PROMO DO ESPETÁCULO E DO TRABALHO EM HELIÓPOLIS
CONFIRAM!!
VÍDEO SOBRE NOSSO
TRABALHO EM HELIÓPOLIS!!
VÍDEO SOBRE NOSSO
TRABALHO EM HELIÓPOLIS!!
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
APRESENTAÇÃO DE 13/10/2009 - EMEI JOAQUIM ANTÔNIO DA ROCHA

Nesta terça feira nos apresentamos para crianças de 4 a 5 anos.
Ufa! Que doideira... Depois de um Dia das Crianças bem turbulento, com direito a muita chuva e correria, como em todas as terças, voltamos para nossa querida Heliópolis.
A apresentação foi do espetáculo “A Festinha”, versão para crianças BEM pequenas, de 1 à 3 anos de idade. Já tínhamos feito essa versão em algumas creches, mas a desse dia era numa escola de educação infantil, portanto as crianças eram mais velhas, 4 a 5 anos.
Qual não foi a nossa surpresa ao percebermos uma grande diferença... Descobrimos que temos, ao todo, 4 VERSÕES DA NOSSA PEÇA! Cada uma para uma idade diferente!
A apresentação da peça feita na versão para crianças bem pequenas rolou, mas descobrimos que para essa idade podemos ser um pouco mais ácidos, sem que eles assustem. Podemos aumentar a energia.
FICHAS CAINDO ALUCINADAMENTE!
É impressionante o quanto aprendemos a cada dia ali. E não falo somente de um aprendizado psicológico/social, mas um aprendizado do dia-a-dia; das adaptações do espetáculo, sobre as crianças e as diferenças que percebemos em cada idade, do comportamento no trabalho, de manter sua sanidade quando você acha que vai explodir...! (Tudo isso na prática e não na teoria)
Mas as crianças de hoje... Que coisa mais linda! Todas concentradíssimas, os olhinhos brilhando e ainda interagindo! Demais perguntar uma coisa e aqueles cotocos chegarem a te RESPONDER!E no final... quantos carinhos e abraços! Quantas falas surpreendetes de nossa pequena platéia!
Demais! Saldo positivo! Muito positivo!
TEXTO DE ISADORA PETRIN, INTEGRANTE DO GRUPO.
"DEBATE" AO FINAL DO ESPETÁCULO



FESTA DO DIA DAS CRIANÇAS EM HELIÓPOLIS
Dia 12 de outubro, dia das crianças, estivemos em Heliópolis apresentando nosso espetáculo, numa grande festa que aconteceu por lá.
Tenho que dizer que estarmos lá nesse dia tão importante para a comunidade foi igualmente importante para nós; fazer parte desses momentos, como outros em que estivemos presentes, é uma forma de entrarmos ainda mais em contato com a comunidade e sermos aceitos por ela.
A Festa tomou toda a comunidade, com música, brincadeiras, distribuição de presentes, atrações, a rua tomada por todos os moradores.
Chegamos e fomos conhecer nosso local de apresentação: uma espécie de palanque, no meio da rua, com chão de tábuas, alto. Muito mais alto do que costumamos ficar, pois sempre nos apresentamos no chão.
Nos arrumamos na rádio Heliópolis e fomos para o palco. A atmosfera era de festa: muita música alta, pessoas animadas, filas imensas para distribuição de presentes... Ou seja, teríamos que "competir" com tudo aquilo!!!
O palanque era alto e nos sentimos longe da platéia. Nosso espetáculo é baseado em interação e com a altura da estrutura de ferro e com a altura da música e das vozes, ficamos com receio do nosso espetáculo não "chegar" na platéia, não "comunicar".
Platéia? Tivemos medo de não termos platéia, com tantas atrações concorrendo. O pessoal de Heliópolis, querendo nos ajudar, insistia para usarmos microfone. Mas não havia possibilidade de fazermos nosso espetáculo com microfone.
A peça foi anunciada. Algumas crianças se instalaram à frente do palanque.
Enfim começamos. Em meio ao barulho e movimentação da festa, a platéia foi se aproximando. Tivemos uma platéia fiel que nos acompanhou do começo ao fim. Apesar da distância, conseguimos interagir, conseguimos respostas da platéia. Isso não tem preço!
Não posso dizer que foi fácil. Usamos de todo o nosso "gogó" (vulgo gritos!!!) para conseguirmos nos fazer ouvir. Mas conseguimos e o resultado foi muito positivo, pois o mais importante era estarmos lá naquele dia.
Saímos dessa apresentação e, de figurinos mesmo, fomos para o outro lado da comunidade, onde acontecia a outra parte da festa.
Chegamos lá e encontramos alguns alunos das oficinas, coordenadores dos CCCA´s que fazemos parceria, nosso querido padrinho Reginaldo. A festa também acontecia para nós, no meio de tanta animação e da recepção calorosa.
Arrumamos tudo e de repente... CHUVA! MUITA CHUVA! Todos correndo tentando se abrigar, muito tumulto, nós encolhidos no palco tentando manter nossas coisas secas...
Esperamos a chuva passar. Enquanto isso, políticos subiram ao palco, falaram, falaram... Esse foi um momento difícil, o grupo pronto para apresentar e tendo que ouvir politicagem...
Começa a distribuição de presentes, anunciado pela esposa do governador. Todas as crianças saem em polvorosa, animadas.
Chegamos a conclusão que não faríamos o espetáculo, pois além de tudo, a chuva não cessava. Fomos embora um pouco frustrados, pois queríamos muito fazer a apresentação para aquela parte da comunidade, para tantas pessoas queridas que estavam lá.
Mas... sensação de dever cumprido. Conseguimos fazer pelo menos uma apresentação, neste dia tão especial.
Tenho que dizer que estarmos lá nesse dia tão importante para a comunidade foi igualmente importante para nós; fazer parte desses momentos, como outros em que estivemos presentes, é uma forma de entrarmos ainda mais em contato com a comunidade e sermos aceitos por ela.
A Festa tomou toda a comunidade, com música, brincadeiras, distribuição de presentes, atrações, a rua tomada por todos os moradores.
Chegamos e fomos conhecer nosso local de apresentação: uma espécie de palanque, no meio da rua, com chão de tábuas, alto. Muito mais alto do que costumamos ficar, pois sempre nos apresentamos no chão.
Nos arrumamos na rádio Heliópolis e fomos para o palco. A atmosfera era de festa: muita música alta, pessoas animadas, filas imensas para distribuição de presentes... Ou seja, teríamos que "competir" com tudo aquilo!!!
O palanque era alto e nos sentimos longe da platéia. Nosso espetáculo é baseado em interação e com a altura da estrutura de ferro e com a altura da música e das vozes, ficamos com receio do nosso espetáculo não "chegar" na platéia, não "comunicar".
Platéia? Tivemos medo de não termos platéia, com tantas atrações concorrendo. O pessoal de Heliópolis, querendo nos ajudar, insistia para usarmos microfone. Mas não havia possibilidade de fazermos nosso espetáculo com microfone.
A peça foi anunciada. Algumas crianças se instalaram à frente do palanque.
Enfim começamos. Em meio ao barulho e movimentação da festa, a platéia foi se aproximando. Tivemos uma platéia fiel que nos acompanhou do começo ao fim. Apesar da distância, conseguimos interagir, conseguimos respostas da platéia. Isso não tem preço!
Não posso dizer que foi fácil. Usamos de todo o nosso "gogó" (vulgo gritos!!!) para conseguirmos nos fazer ouvir. Mas conseguimos e o resultado foi muito positivo, pois o mais importante era estarmos lá naquele dia.
Saímos dessa apresentação e, de figurinos mesmo, fomos para o outro lado da comunidade, onde acontecia a outra parte da festa.
Chegamos lá e encontramos alguns alunos das oficinas, coordenadores dos CCCA´s que fazemos parceria, nosso querido padrinho Reginaldo. A festa também acontecia para nós, no meio de tanta animação e da recepção calorosa.
Arrumamos tudo e de repente... CHUVA! MUITA CHUVA! Todos correndo tentando se abrigar, muito tumulto, nós encolhidos no palco tentando manter nossas coisas secas...
Esperamos a chuva passar. Enquanto isso, políticos subiram ao palco, falaram, falaram... Esse foi um momento difícil, o grupo pronto para apresentar e tendo que ouvir politicagem...
Começa a distribuição de presentes, anunciado pela esposa do governador. Todas as crianças saem em polvorosa, animadas.
Chegamos a conclusão que não faríamos o espetáculo, pois além de tudo, a chuva não cessava. Fomos embora um pouco frustrados, pois queríamos muito fazer a apresentação para aquela parte da comunidade, para tantas pessoas queridas que estavam lá.
Mas... sensação de dever cumprido. Conseguimos fazer pelo menos uma apresentação, neste dia tão especial.
ESSA PEQUENA ASSISTIU AO ESPETÁCULO
INTEIRO DA JANELA DE SUA CASA
INTEIRO DA JANELA DE SUA CASA




sexta-feira, 9 de outubro de 2009
AGENDA ATUALIZADA - ESPETÁCULOS ABERTOS AO PÚBLICO!!! COMPAREÇAM!!!
OLÁ!
SEGUE NOSSA AGENDA ATUALIZADA.
SEGUE NOSSA AGENDA ATUALIZADA.
TEREMOS 3 APRESENTAÇÕES ABERTAS AO PÚBLICO! DUAS NO DIA 12/10, FERIADO, EM EVENTO PARA O DIA DAS CRIANÇAS E UMA NO DIA 21/10, À NOITE, NA QUADRA DA UNAS. QUEM QUISER ASSISTIR É SÓ ENTRAR EM CONTATO COM A GENTE PELOS E-MAILS QUE ESTÃO NA PÁGINA INICIAL DO BLOG.
DIA 12/10 - EVENTO PARA O DIA DAS CRIANÇAS EM HELIÓPOLIS - DUAS APRESENTAÇÕES DO ESPETÁCULO "A FESTA", AS 10:00 hs E AS 12:00 hs.
DIA 13/10 - ESPETÁCULO " A FESTINHA" - EMEI JOAQUIM ANTÔNIO DA ROCHA
(PARA 04 E 05 ANOS )
DIA 20/10 - ESPETÁCULO " A FESTINHA" - EMEI JOAQUIM ANTÔNIO DA ROCHA
(PARA 05 E 06 ANOS )
DIA 21/10 - ESPETÁCULO " A FESTA" - PARA MOBRAL DE HELIÓPOLIS (MOVIMENTO BRASILEIRO DE ALFABETIZAÇÃO) - QUADRA DA UNAS
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
APRESENTAÇÃO 06/10/2009 - EMEF PÉRICLES - PÚBLICO DE ADOLESCENTES
Nossa! Fazia um tempão que não nos apresentávamos para os adolescentes. Na minha opinião é o nosso maior desafio. Os adolescentes são super antenados, com uma visão crítica apurada e não se encantam somente pelo "colorido" dos cenários e figurinos e pelos elementos de fábula. Para eles, o importante é a história a ser contada.
Que delícia! Deu tudo certo. A apresentação foi maravilhosa, a platéia era inteligentíssima e participou ativamente do espetáculo. Conseguimos cativá-los e percebemos claramente a opinião deles. Para nós é muito gratificante, esse "feedback" imediato que a platéia proporciona.
O diferencial dessse dia foi o debate que fizemos com eles após a apresentação. Eles falaram sobre o grupo de teatro que existe na escola, perguntaram sobre o texto, sobre os personagens, sobre os atores... Conversamos sobre algumas partes da peça e tivemos a noção do que funciona ou não. Muito bom para sabermos o que dá certo e o que não dá no espetáculo.
Eles foram extremamente carinhosos conosco. Tiraram fotos, pediram e-mails, abraços, carinhos e elogios. Saímos de lá extremamente felizes.
Outro motivo de alegria... A sensação de que o espetáculo foi muito bom, tudo na medida certa, energia no talo, mensagens enviadas com sucesso, interação, atores "bombando" em cena...
Estar em comunhão com a platéia é a melhor coisa desse mundo para um ator!!! Uma platéia pode ser amedrontadora! Olhar nos olhos e interagir durante a peça é um caminho difícil que estamos desenvolvendo... Mas a sensação de ter a platéia como cúmplice e não como "julgadores" é muito boa! Dá uma segurança enorme, de que o espetáculo é feito por todos, pelos atores e pelo público.
Para terminar esse texto da atriz, coloco uma frase da diretora "coruja" (a pedido dela mesma!)
"EU QUERIA TER UMA MÁQUINA QUE PUDESSE CAPTAR AS SENSAÇÕES QUE OS ATORES CONSEGUIRAM PROVOCAR NA PLATÉIA, PARA QUE ELES PUDESSEM TER CIÊNCIA DO QUE ELES SÃO CAPAZES. A PEÇA NESTE DIA FOI PERFEITA"
Olha só, é ela que está falando, hein?
Será que parecemos egocêntricos ou que estamos "nos achando"? Espero que não. É apenas orgulho do nosso trabalho...
Texto de Marília Miyazawa.
Que delícia! Deu tudo certo. A apresentação foi maravilhosa, a platéia era inteligentíssima e participou ativamente do espetáculo. Conseguimos cativá-los e percebemos claramente a opinião deles. Para nós é muito gratificante, esse "feedback" imediato que a platéia proporciona.
O diferencial dessse dia foi o debate que fizemos com eles após a apresentação. Eles falaram sobre o grupo de teatro que existe na escola, perguntaram sobre o texto, sobre os personagens, sobre os atores... Conversamos sobre algumas partes da peça e tivemos a noção do que funciona ou não. Muito bom para sabermos o que dá certo e o que não dá no espetáculo.
Eles foram extremamente carinhosos conosco. Tiraram fotos, pediram e-mails, abraços, carinhos e elogios. Saímos de lá extremamente felizes.
Outro motivo de alegria... A sensação de que o espetáculo foi muito bom, tudo na medida certa, energia no talo, mensagens enviadas com sucesso, interação, atores "bombando" em cena...
Estar em comunhão com a platéia é a melhor coisa desse mundo para um ator!!! Uma platéia pode ser amedrontadora! Olhar nos olhos e interagir durante a peça é um caminho difícil que estamos desenvolvendo... Mas a sensação de ter a platéia como cúmplice e não como "julgadores" é muito boa! Dá uma segurança enorme, de que o espetáculo é feito por todos, pelos atores e pelo público.
Para terminar esse texto da atriz, coloco uma frase da diretora "coruja" (a pedido dela mesma!)
"EU QUERIA TER UMA MÁQUINA QUE PUDESSE CAPTAR AS SENSAÇÕES QUE OS ATORES CONSEGUIRAM PROVOCAR NA PLATÉIA, PARA QUE ELES PUDESSEM TER CIÊNCIA DO QUE ELES SÃO CAPAZES. A PEÇA NESTE DIA FOI PERFEITA"
Olha só, é ela que está falando, hein?
Será que parecemos egocêntricos ou que estamos "nos achando"? Espero que não. É apenas orgulho do nosso trabalho...
Texto de Marília Miyazawa.
FOTO TIRADA PELOS ALUNOS - JUNTOS COM O NOSSO MÚSICO, FÁBIO FREIRE

MAIS DEBATE

quinta-feira, 1 de outubro de 2009
APRESENTAÇÃO 29/09/2009 - EMEF PÉRICLES – TERCEIRAS E QUARTAS SÉRIES
Voltamos à escola Péricles e mais uma vez foi delicioso.
Quando a platéia começa a entrar, já estamos a postos para recebê-la, e a interação começa naquele momento.
Dá pra sentir como será o espetáculo de acordo com essa relação inicial, de atores e platéia. A sensação era de que teríamos um espetáculo difícil, pois a platéia dessa idade costuma ser um tanto dispersa.
Porém, estávamos errados. Assim que o primeiro texto foi dado, um silêncio tomou conta e mais uma vez o espetáculo foi delicioso, vibrante, cheio de intervenções inteligentíssimas das crianças.
Esse dia foi intenso. Além de montarmos o cenário ainda tínhamos que passar 3 cenas, pois incluímos um personagem no coro. Até então esse personagem ficava de fora do coro e no decorrer das apresentações sentimos a necessidade dele ganhar mais espaço e chegamos a conclusão de que no coro ele teria uma função melhor na história.
Hoje, já no final da tarde, parei para pensar em casa e comecei a rir quando lembrei tudo que fizemos. Fiquei na dúvida se a minha risada era de alegria, nervoso ou desespero, deixo para vocês que lêem esse blog decidirem por mim. Para isso achei interessante descrever o dia de hoje:
Quando a platéia começa a entrar, já estamos a postos para recebê-la, e a interação começa naquele momento.
Dá pra sentir como será o espetáculo de acordo com essa relação inicial, de atores e platéia. A sensação era de que teríamos um espetáculo difícil, pois a platéia dessa idade costuma ser um tanto dispersa.
Porém, estávamos errados. Assim que o primeiro texto foi dado, um silêncio tomou conta e mais uma vez o espetáculo foi delicioso, vibrante, cheio de intervenções inteligentíssimas das crianças.
Esse dia foi intenso. Além de montarmos o cenário ainda tínhamos que passar 3 cenas, pois incluímos um personagem no coro. Até então esse personagem ficava de fora do coro e no decorrer das apresentações sentimos a necessidade dele ganhar mais espaço e chegamos a conclusão de que no coro ele teria uma função melhor na história.
Hoje, já no final da tarde, parei para pensar em casa e comecei a rir quando lembrei tudo que fizemos. Fiquei na dúvida se a minha risada era de alegria, nervoso ou desespero, deixo para vocês que lêem esse blog decidirem por mim. Para isso achei interessante descrever o dia de hoje:
1 – 07:00 – Encontro no posto da Rua da Mina para seguirmos para a escola.
2 – 07:20 – Montamos o cenário
3 – 07:45 - Incluímos um personagem no coro dos trabalhadores – passamos as cenas e colocamos figurino.
4 – 08:30 – platéia começou a entrar. Interação com a platéia.
5 – 09:00 – começamos a peça.
2 – 07:20 – Montamos o cenário
3 – 07:45 - Incluímos um personagem no coro dos trabalhadores – passamos as cenas e colocamos figurino.
4 – 08:30 – platéia começou a entrar. Interação com a platéia.
5 – 09:00 – começamos a peça.
6 – 09:48 – fim da peça. Conversa com os alunos.
7 – até 10:20 desmontamos e guardamos o cenário, tiramos o figurino.
8 – 10:30 tomamos café que a escola ofereceu
9 – 10:50 ensaiamos lá na escola mesmo as cenas que incluímos para apresentação da próxima semana para as oitavas séries.
10 – 12:00 – Ficamos na rua (pois não temos onde ficar) em pé falando sobre a reunião da roda do Fomento que a Tatjana foi, representando o grupo. Ela explicou o que temos que melhorar no projeto para que ele fique melhor e com mais conteúdo.
11 – 12:40 – Fomos almoçar (os CCCAS fornecem o nosso almoço) e dar as oficinas de teatro nos CCCAS (onde hj em dia atendemos 125 crianças no total)
12 – Eu e Leda, enquanto o pessoal dava as oficinas, fomos marcar as próximas apresentações da peça nas creches e escolas (temos agenda lotada até novembro)
13 – 14:30 – Final das oficinas
14 – 15:00 até 16:00 – Encontro no café do posto de gasolina do caminho de volta (em pé pois no posto não tem cadeira) reunião pedagógica sobre as oficinas, falarmos também sobre como estão as peças para o festival das crianças que faremos no final do ano, que acontecerá dia 24 de novembro no CEU Meninos.
7 – até 10:20 desmontamos e guardamos o cenário, tiramos o figurino.
8 – 10:30 tomamos café que a escola ofereceu
9 – 10:50 ensaiamos lá na escola mesmo as cenas que incluímos para apresentação da próxima semana para as oitavas séries.
10 – 12:00 – Ficamos na rua (pois não temos onde ficar) em pé falando sobre a reunião da roda do Fomento que a Tatjana foi, representando o grupo. Ela explicou o que temos que melhorar no projeto para que ele fique melhor e com mais conteúdo.
11 – 12:40 – Fomos almoçar (os CCCAS fornecem o nosso almoço) e dar as oficinas de teatro nos CCCAS (onde hj em dia atendemos 125 crianças no total)
12 – Eu e Leda, enquanto o pessoal dava as oficinas, fomos marcar as próximas apresentações da peça nas creches e escolas (temos agenda lotada até novembro)
13 – 14:30 – Final das oficinas
14 – 15:00 até 16:00 – Encontro no café do posto de gasolina do caminho de volta (em pé pois no posto não tem cadeira) reunião pedagógica sobre as oficinas, falarmos também sobre como estão as peças para o festival das crianças que faremos no final do ano, que acontecerá dia 24 de novembro no CEU Meninos.
E AINDA TEMOS QUE PROVAR NOS PROJETOS QUE NOSSO TRABALHO É VERDADEIRO E QUE MERECEMOS UMA VERBA PARA MANTÊ-LO. DÁ PARA ACREDITAR? NÃO SERIA MAIS FÁCIL SE OS JURADOS DESSES PROJETOS PASSASSEM UM DIA DESSES COM A GENTE?
E amanhã... Reunião do grupo para tentarmos “melhorar” a nossa reflexão para futuros projetos, além de discutirmos a nossa linguagem e pesquisa. UFA! Um dia cansativo, mas que preencheu nossas almas completamente!!!
Texto de Tatiana Rehder, diretora.
AGRADECIMENTOS

CORTEJO EM HELIÓPOLIS - ANO DA FRANÇA NO BRASIL

Neste último domingo, dia 27 de setembro de 2009, participamos de um cortejo em Heliópolis, como forma de comemoração do Ano da França no Brasil. Nosso grupo foi convidado à representar o teatro nesse cortejo. Com muito orgulho aceitamos o convite!
Sentimos que nosso trabalho vem sendo cada dia mais valorizado pelo pessoal de Heliópolis.
A Tatjana e Verônica, nossas atrizes e arte educadoras, convivem com Jeanne, uma francesa que veio passar 12 meses no Brasil para acompanhar o trabalho dos diversos projetos que existem na Favela/Bairro Heliópolis.
Jeanne, que já até participou como convidada de uma de nossas apresentações do espetáculo, foi a organizadora desse evento que tenta firmar o intercâmbio dos dois países.
Na próxima semana, junto com Jeanne, o pessoal do HIP HOP de Heliópolis embarca para a França.
O cortejo foi sensacional, o domingo estava lindo e ensolarado. Indescritível a mistura de sons, do batuque do projeto Lata na Favela com o pessoal do Jazz da França. Tambores e saxofones, juntos!
E nós, do Grupo Arte Simples, sambando na diversão e feliz com a comunhão!


quinta-feira, 24 de setembro de 2009
APRESENTAÇÃO DE 22/09/2009 - CRECHE DA RUA DA MINA
Nesta última terça feira nos apresentamos para 85 crianças de 1 ano e meio a 4 anos, pertencentes à creche da Rua da Mina.
Chegamos encantados com aqueles seres pequeninos, que nos observavam com seus olhinhos arregalados e curiosos para saber quem éramos e o que estávamos fazendo ali.
Quando vimos o tamanho e idade das crianças, ficamos um pouco apreensivos, pois sabemos que nesta idade todo cuidado é pouco: muita calma, carinho, tom de voz suave... Começamos o espetáculo interagindo com os pequenos enquanto se acomodavam na platéia. Bolhas de sabão, palhaçadas, boas vindas... E assim, sob os olhares curiosos, a história começou a ser contada.
Nossa trajetória com essa idade está apenas começando, mas é um desafio delicioso: conseguir comunicar a história, conseguir prender a atenção, causar sensações, emoções e principalmente, estabelecer a interatividade com eles.
É com muito orgulho e com a sensação de dever cumprido que digo que conseguimos vencer esse desafio: tivemos muita interação e atenção da platéia, risadas, falas sobre a história... Simplesmente delicioso!
Nós, atores, temos a sensação de que estamos errando no tom. Será que falamos muito alto? Será que eles entenderam essa parte da história? Será que não estamos subestimando a capacidade de entendimento deles? Essas são algumas de nossas questões nos poucos momentos que temos de coxia. Nosso espetáculo contém muita energia, barulho e música alta... Fazer o espetáculo com a mesma energia porém com mais suavidade é o grande desafio do elenco. Pelo olhar e retorno da diretora, conseguimos. E pelas reações da platéia, antes, durante e após o espetáculo, tivemos essa certeza.
É muito gratificante saber que nossa pesquisa pautada na adaptação do espetáculo baseada nas faixas etárias está dando muito certo, rendendo frutos, esquentando nossos corações e o da platéia. Nesse caso, pequeninos corações, mas que estavam abertos para acolher todo o grupo.
Chegamos encantados com aqueles seres pequeninos, que nos observavam com seus olhinhos arregalados e curiosos para saber quem éramos e o que estávamos fazendo ali.
Quando vimos o tamanho e idade das crianças, ficamos um pouco apreensivos, pois sabemos que nesta idade todo cuidado é pouco: muita calma, carinho, tom de voz suave... Começamos o espetáculo interagindo com os pequenos enquanto se acomodavam na platéia. Bolhas de sabão, palhaçadas, boas vindas... E assim, sob os olhares curiosos, a história começou a ser contada.
Nossa trajetória com essa idade está apenas começando, mas é um desafio delicioso: conseguir comunicar a história, conseguir prender a atenção, causar sensações, emoções e principalmente, estabelecer a interatividade com eles.
É com muito orgulho e com a sensação de dever cumprido que digo que conseguimos vencer esse desafio: tivemos muita interação e atenção da platéia, risadas, falas sobre a história... Simplesmente delicioso!
Nós, atores, temos a sensação de que estamos errando no tom. Será que falamos muito alto? Será que eles entenderam essa parte da história? Será que não estamos subestimando a capacidade de entendimento deles? Essas são algumas de nossas questões nos poucos momentos que temos de coxia. Nosso espetáculo contém muita energia, barulho e música alta... Fazer o espetáculo com a mesma energia porém com mais suavidade é o grande desafio do elenco. Pelo olhar e retorno da diretora, conseguimos. E pelas reações da platéia, antes, durante e após o espetáculo, tivemos essa certeza.
É muito gratificante saber que nossa pesquisa pautada na adaptação do espetáculo baseada nas faixas etárias está dando muito certo, rendendo frutos, esquentando nossos corações e o da platéia. Nesse caso, pequeninos corações, mas que estavam abertos para acolher todo o grupo.
OLHINHOS VIDRADOS NA HISTÓRIA

ESSA PEQUENA FEZ QUESTÃO DE
SEGURAR O PRESENTE DA PRINCESA
SEGURAR O PRESENTE DA PRINCESA

BLACAMAN, O CONSELHEIRO REAL E SEU CAVALO ALADO

OLHA A DESPROPORÇÃO: NESSA FOTO
DÁ PRA VER O QUÃO PEQUENINOS ELES ERAM
DÁ PRA VER O QUÃO PEQUENINOS ELES ERAM

COM A PALAVRA... MARCELA - NOVA INTEGRANTE DO ELENCO
"Ter entrado para o Grupo Arte Simples é um privilégio, como atriz e como pessoa. Pois estar em contato com as crianças de Heliópolis é uma experiência única, vai além de atuar.
Estou entrando agora e ainda tenho que memorizar marcações e texto, mas com a generosidade deste grupo e o carinho da platéia, esta tarefa vem de forma divertida e natural.
Quando me deparei pela primeira vez com as crianças, como personagem, senti algo difícil de descrever. Elas simplesmente entraram no mundo lúdico, perguntaram até pra que time eu (o personagem) torcia. E o carinho é o melhor de tudo, elas vêm nos abraçar e beijar como se nos conhecessemos há tempos, com tamanha verdade e pureza que surpreende e desarma qualquer adulto endurecido pelo mundo real. Para essas crianças não há barreiras para mostrar sentimentos, curiosidades e quem realmente são.
E por isso sinto tanta vontade e amor em estar lá, levando pela arte meios para que elas possam se colocar no mundo, um mundo que ainda vai ficar melhor, pois temos que acreditar que elas terão a oportunidade de transformar, de serem pessoas ativas, que saibam fazer a diferença. E é aí que nós entramos, com o teatro elas podem desenvolver capacidades que desconhecem e dizer para todos o que pensam, se expressando, agindo e transformando.
É extremamente gratificante ver essa transformação nascendo, vendo as crianças torcendo pelos (personagens) trabalhadores do castelo, se encantando com a princesa mimada e a rainha má, gargalhando com as trapalhadas do conselheiro real Blacaman, acolhendo o menino Cirilo (preso pela rainha) com tanto carinho, batendo palminhas e com o olhar penetrante na peça, tentando entender e senti-la de boquinha aberta.
Agradeço a todos que me deram a oportunidade de viver isso e trocar experiências com essas crianças maravilhosas"
Agradeço a todos que me deram a oportunidade de viver isso e trocar experiências com essas crianças maravilhosas"
TEXTO DE MARCELA VELASQUES - INTEGRANTE DO GRUPO.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Apresentação na EMEF Péricles - 15/09/2009

Voltamos com as apresentações! Fomos recebidos com muito carinho, dos alunos, dos funcionários, professores e diretora da escola. Vocês não imaginam a organização da escola, além de muita disponibilidade dos educadores.
Apresentamos para 135 crianças de primeiras e segundas séries. A energia estava intensa, os personagens interagiram com a platéia antes do espetáculo começar e de cara já sentimos o carinho e animação das crianças.
A cada apresentação descobrimos algum elemento que auxilia a formação da identidade do grupo. Desta vez, para mim, que sempre assisto a peça "de fora", a grande descoberta foi que alcançamos uma maturidade; temos 3 adaptações do espetáculo para diferentes faixas etárias. Eu achava que o nome era "adaptação", mas descobri que esse nome não é o mais apropriado. Temos então uma "pesquisa" aprofundada na linguagem teatral, criamos a linguagem de acordo com a necessidade de cada faixa etária. Nossa pesquisa consiste na sobreposição de TEXTO + ATORES + PLATÉIA. A partir destes 3 elementos é que baseamos nosso espetáculo da vez. Essa sobreposição só é possível hoje em dia pois aprofundamos nossa relação com o RISCO, com a coisa viva que nasce em cena, no momento único em que o espetáculo é apresentado. Vivemos na corda bamba.
Tivemos a estréia de 2 atrizes no espetáculo, que já faziam parte do grupo e deste projeto como arte-educadoras, porém agora estão conosco no elenco do espetáculo e é claro que isso só tem a nos acrescentar: Marcela Velasques, arte-educadora do CCCA Parceiro e Verônica Gentilin, arte-educadora do CCCA 120.
Após a apresentação, os professores utilizaram o espetáculo como tema da aula. Foi emocionante ver os desenhos que eles fizeram baseados na peça e como a história repercutiu em cada um.
E é claro, não podemos deixar de falar do lindo café da manhã que foi preparado para o grupo com todo o carinho e capricho! uma delícia!
Até a semana que vem!
Texto de Tatiana Rehder, diretora do grupo e de Marília Miyazawa.
Apresentamos para 135 crianças de primeiras e segundas séries. A energia estava intensa, os personagens interagiram com a platéia antes do espetáculo começar e de cara já sentimos o carinho e animação das crianças.
A cada apresentação descobrimos algum elemento que auxilia a formação da identidade do grupo. Desta vez, para mim, que sempre assisto a peça "de fora", a grande descoberta foi que alcançamos uma maturidade; temos 3 adaptações do espetáculo para diferentes faixas etárias. Eu achava que o nome era "adaptação", mas descobri que esse nome não é o mais apropriado. Temos então uma "pesquisa" aprofundada na linguagem teatral, criamos a linguagem de acordo com a necessidade de cada faixa etária. Nossa pesquisa consiste na sobreposição de TEXTO + ATORES + PLATÉIA. A partir destes 3 elementos é que baseamos nosso espetáculo da vez. Essa sobreposição só é possível hoje em dia pois aprofundamos nossa relação com o RISCO, com a coisa viva que nasce em cena, no momento único em que o espetáculo é apresentado. Vivemos na corda bamba.
Tivemos a estréia de 2 atrizes no espetáculo, que já faziam parte do grupo e deste projeto como arte-educadoras, porém agora estão conosco no elenco do espetáculo e é claro que isso só tem a nos acrescentar: Marcela Velasques, arte-educadora do CCCA Parceiro e Verônica Gentilin, arte-educadora do CCCA 120.
Após a apresentação, os professores utilizaram o espetáculo como tema da aula. Foi emocionante ver os desenhos que eles fizeram baseados na peça e como a história repercutiu em cada um.
E é claro, não podemos deixar de falar do lindo café da manhã que foi preparado para o grupo com todo o carinho e capricho! uma delícia!
Até a semana que vem!
Texto de Tatiana Rehder, diretora do grupo e de Marília Miyazawa.
CAFÉ DA MANHÃ SERVIDO PARA O GRUPO

AULA DADA APÓS O ESPETÁCULO

PLATÉIA DA EMEF PÉRICLES

sábado, 12 de setembro de 2009
AGENDA DO GRUPO EM HELIÓPOLIS
Olá!
Temos diversas apresentações marcadas, tanto do espetáculo "A FESTA", quanto da versão para crianças de até sete anos, "A FESTINHA". Além disso, nosso grupo irá ministrar para professores de educação infantil uma oficina de capacitação, com foco em jogos teatrais para os pequeninos.
SEGUE NOSSA AGENDA ATUALIZADA:
Temos diversas apresentações marcadas, tanto do espetáculo "A FESTA", quanto da versão para crianças de até sete anos, "A FESTINHA". Além disso, nosso grupo irá ministrar para professores de educação infantil uma oficina de capacitação, com foco em jogos teatrais para os pequeninos.
SEGUE NOSSA AGENDA ATUALIZADA:
DIA 14/09 - ESPETÁCULO "A FESTINHA" - EMEF PÉRICLES EUGÊNIO DA SILVA RAMOS (PARA PRIMEIRAS E SEGUNDAS SÉRIES)
DIA 19/09 - OFICINA DE CAPACITAÇÃO: "ENSINANDO A BRINCAR DE TEATRO"
DIA 19/09 - OFICINA DE CAPACITAÇÃO: "ENSINANDO A BRINCAR DE TEATRO"
DIA 22/09 - ESPETÁCULO " A FESTINHA" - CRECHE DA RUA DA MINA
DIA 29/09 - ESPETÁCULO " A FESTA" - EMEF PÉRICLES EUGÊNIO DA SILVA RAMOS (PARA TERCEIRAS E QUARTAS SÉRIES )
DIA 06/10 - ESPETÁCULO " A FESTA" - EMEF PÉRICLES EUGÊNIO DA SILVA RAMOS (PARA OITAVAS SÉRIES)
DIA 12/10 - EVENTO PARA O DIA DAS CRIANÇAS EM HELIÓPOLIS (ainda não confirmado)
DIA 13/10 - ESPETÁCULO " A FESTINHA" - EMEI JOAQUIM ANTÔNIO DA ROCHA
(PARA 04 E 05 ANOS )
DIA 20/10 - ESPETÁCULO " A FESTINHA" - EMEI JOAQUIM ANTÔNIO DA ROCHA
(PARA 05 E 06 ANOS )
Lembrando: qualquer pessoa que tenha interesse em assistir ao nosso espetáculo, entre em contato conosco através de e-mail divulgado na página inicial do Blog!
Até mais!
Até mais!
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
PRONUNCIAMENTO DO GRUPO SOBRE CONFLITOS EM HELIÓPOLIS
Nós estamos profundamente entristecidos, comovidos e mobilizados pelos últimos acontecimentos em Heliópolis. Extremamente preocupados com nossos queridos moradores, com os quais criamos enorme vínculo afetivo.
Não estamos aqui para darmos nossa opinião sobre a polícia, sobre a mídia, sobre a violência, sobre as diferenças sociais que deixam enormes buracos em nossa sociedade. Somente o que podemos dizer é que somos totalmente contra a violência de qualquer espécie.
Podemos sim opinar sobre nossa vivência e convivência com Heliópolis.
Um bairro tranquilo, com pessoas trabalhadoras e honestas, que lutam pela paz na comunidade e por uma vida digna em meio a tantos percalços. Não é a toa que a última caminhada pela paz tomou todas as ruas do local. Inúmeros trabalhos são feitos para que as crianças de Heliópolis tenham educação e condições de futuro. Trabalhos DA comunidade PARA a comunidade.
É isso que testemunhamos e vivenciamos. A nossa visão, que pode não ser a mais abrangente, pois temos a sorte de conviver com tais pessoas trabalhadoras e honestas, é a visão de quem enxerga na comunidade uma enorme vontade de viver no caminho da paz e seguir em frente perante uma vida difícil.
Como disse Raquel Rolnik, em matéria para um jornal de São Paulo, é preciso desvincular a pobreza da criminalidade. A maioria das pessoas que moram em favelas não estão ligadas ao crime.
Também estamos aqui para relatarmos como os fatos ocorridos repercutem em nossas queridas crianças.
Fomos ministrar as oficinas um dia após a morte da adolescente Ana Cristina de Macedo, 17, atingida por uma bala perdida. O clima estava tenso, as atividades dos Centros para Crianças e adolescentes modificadas, com polícias e redes de TV tomando conta das ruas.
Nessa atmosfera tensa, sentimos as crianças tensas também. Foi difícil cumprir o cronograma de aulas e difícil conseguir a concentração dos alunos. Estavam tensos, desconcentrados, tristes, irritados, bagunçados.
Durante a aula, numa história criada por eles, (onde o imaginário poderia ir para o belo mundo da fantasia), pipocavam armas e tiros, citações à Fundação Casa, ao conselho Tutelar, à violência, morte. A realidade chocante é tão cotidiana que a imaginação vai diretamente para a crueza da violência. Crianças que deveriam sonhar com fadas e castelos, constroem histórias pautadas nessa realidade em que vivem. É de cortar o coração.
Entre inúmeros motivos, a razão dessa parceria com Heliópolis. Criar através da arte possibilidades de formação de seres humanos dispostos a modificar a realidade em que vivem.
Educar para transformar, educar para dar ferramentas para a construção de uma sociedade mais justa, digna e humana.
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